“Preparava a casa de inverno para quando chegasse a hora da transumância e toda a família — pais, irmãos, gados — descesse dos cortelhos da montanha para os cortelhos do vale, abrigados das neves.” Miguel Torga
No sábado, 25 de Fevereiro, convidamo-lo a vir connosco conhecer os períodos e os hábitos que antigamente regulavam a vida das comunidades da Serra da Peneda.
Pela Páscoa as famílias abandonavam as terras mais baixas de pastos férteis, a que chamavam “inverneiras”, por passarem aí o Inverno e subiam às terras mais altas, a que chamavam brandas ou verandas por aí passarem o Verão, levando consigo garranos, cachenos, gado miúdo e haveres. Por ali cultivavam a batata, o centeio e apascentavam o gado.
Partimos da Capela da Sra. da Guia e tomamos o sentido da Branda d’Aveleira (Melgaço). Descobrindo caminho por entre trilhos de pastores e carreiros florestais, passamos pelo Alto de Corisco com o Alto do Fojo ao longe e visitamos as brandas de Mourim e de Covelo.
Do alto da Fonte Seca avistamos a Chã da Lama com os seus prados verdejantes e uma paisagem maravilhosa.
Regressamos ao ponto de partida onde nos espera um lanche com produtos típicos da região.
Nome: Trilho do Brandeiro
Ponto de encontro: Capela de N. Sra da Guia | freguesia de Gave ( 41°59’50.85″ N | 8º17’07.46” ) Melgaço
Hora: 09h00
Distância: 14 km
Âmbito do percurso: Paisagístico – cultural
Duração: 5h
Dificuldade: Fácil
Preço: 13 euros
(incluí seguros, cobertura fotográfica, lanche com produtos regionais
enquadramento técnico e interpretação do percurso).
Percurso:
http://lugardamemoria.pt/index.php/ppedestres/77-peneda-geres-trilho-do-brandeiro.html
Inscrição:
http://lugardamemoria.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=54&act_id=77
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