Portugal está presente na mais importante feira do turismo em Espanha com o maior Stand entre os promotores europeus (751 m²) e aquele que promete ser um dos mais animados.
O Turismo de Portugal leva à FITUR, de 28 de janeiro a 1 de fevereiro, uma oferta turística contemporânea com destaque para festivais de verão e arte urbana, gastronomia, e produtos portugueses que elevam a reputação do Destino Turístico, como é o caso da cortiça e dos vinhos. O mote da presença oficial portuguesa é a “partilha e celebração de bons momentos”, destacando também sete regiões de turísticas e as 47 empresas presentes na feira.
Arte e Cortiça para Felipe VI e Lady Gaga
O conceito de “celebração” estará patente em vários momentos, salientando-se que uma das paredes do Stand será grafitada ao vivo, por Add Fuel, numa obra que destaca a palavra “celebración”.
Num registo totalmente diferente e numa homenagem a um dos acontecimentos que, recentemente, levou Espanha a celebrar, será ainda oferecida à Casa Real de Espanha uma obra artística, assinada por Scott Gundersen e criada a partir de rolhas de cortiça, que assinala a coroação de Felipe VI.
A cortiça estará ainda em destaque com imagens de “Um vestido para Lady Gaga”, uma criação de Teresa Martins, em cortiça folheada a ouro e prata, oferecida a esta diva da pop e usada por ela na ArtRave que se seguiu ao seu concerto, em Lisboa, em 2014. Outras peças em cortiça, assinadas pelos designers portugueses Filipe Alarcão, Fernando Brízio, Nendo, Alzira Peixote e Carlos Mendonça estarão igualmente em exposição.
A mesma matéria-prima inspira ainda a “Cork Experience”, uma inédita instalação de 30 chapéus suspensos no ar sobre o pavilhão nacional, numa alusão à iniciativa Umbrella Sky Project, que levou a Águeda mais de 3 mil chapéus-de-chuva, durante o Festival AgitÁueda.
Na senda deste festival e dos muitos eventos de arte urbana que têm ganho relevância na animação das cidades portuguesas – Festival de Arte Urbana Wool, na Covilhã, Walk & Walk, em Ponta Delgada, entre outros – o stand apresentará imagens de algumas das obras que vemos nas ruas, em murais e fachadas de prédios devolutos, a exemplo de “O Rapaz dos Pássaros”, de Odeith, que cobre a fachada lateral do Auditório José Afonso, em Setúbal, ou da cabina telefónica pintada por Costah, na Avenida dos Aliados, no Porto, por ocasião da Street Art Axa.
Boa mesa e boa música
À arte de rua junta-se a arte à mesa, com degustação de vinhos e gastronomia das várias regiões e a interatividade não se esgota nos sabores, com o stand português a apelar à partilha através da “Selfiematon”, que desafia os visitantes autorretratar-se com imagens de Portugal em fundo e a partilhar as suas selfies nas redes sociais.
A música, condimento especial para a vitalidade do turismo, em especial nos meses de verão, está igualmente patente no stand, para reforçar este circuito já obrigatório para as principais bandas na agenda dos espanhóis.
Recorde-se que Espanha foi, em 2014 (de janeiro a novembro), o segundo mercado emissor mais relevante para o turismo português em número de visitantes (a seguir ao Reino Unido), com 1,353 mil milhões de turistas, e o terceiro em dormidas (depois do Reino Unido e Alemanha), com 3,364 mil milhões, assim como em receitas (depois do Reino Unido e França) tendo sido responsável por 1,142 mil milhões de euros. Estes números e o crescendo que têm vindo a registar fazem desta feira uma das mais importantes para o Turismo de Portugal. Fonte: Turismo de Portugal