Depois das férias e dando continuidade ao nosso plano (alteramos o local desta) vamos iniciar as nossas caminhadas em dois locais lindíssimos. Será tipo dois num.
Assim a 1ª caminhada será uma visita á Rocha da Mina da qual retiramos as seguintes notas:
“Há milhares de anos atrás, em plena idade do ferro, as populações celtas que habitavam a região da Lusitânia prestavam culto a um misterioso deus pagão: o Endovelicus. Este era o deus de Viriato e dos seus companheiros. O culto a esta divindade prolongou-se pelo período romano.
Terá surgido no século II ou I a.c., no local hoje designado de “Rocha da Mina”, junto à Ribeira de Lucifécit, um santuário rupestre implantado num esporão rochoso com vertentes abruptas de 12 metros e de área habitável extremamente reduzida. Os quatro degraus talhados na rocha terão sido o primitivo altar utilizado pelos celtas para a prática do culto ao seu deus, associado à luz, à fertilidade e à carne.”
Mais á frente encontramos outro local magnifico, a Igreja da Fonte Santa, Aqui fica a lenda para aguçar o apetite pois a informação é muito pouca.
A lenda que se refere à cruz do encontro. É sobre a ermida de Nossa Senhora da Fonte Santa.
Pois para lugar deste tinha sido escolhido num alto, ao pé da estrada, vindo do lado da vila do Alandroal,onde hoje está a tal cruz. Logo logo no início, os alvenéus colocavam os materiais para a edificação naquele ponto e, na manhã seguinte, eles apareciam onde hoje está o pequeno templo. Quanto à massa, essa ficava no mesmo sítio, mas tão dura que não servia para nada!
Ao cabo de alguns dias de tentativas, os construtores renderam-se ao sítio da vontade divina e foram compensados com o aparecimento de uma fonte – santa fonte! – que jorrava para a ribeira.
Daqui seguimos para o ponto de partida e seguiremos para Juromenha onde faremos o PR5 Sentinela do Guadiana. Nesta bonita terra simpática encontramos “em ruinas” um lindíssimo castelo com vista para o rio Guadiana, hoje barragem de alqueva, onde no final do percurso poderemos fazer um passeio de barco facultativo (5€ por pessoa). Aqui fica a historia do castelo de Juromenha.
“Dominando este ponto de travessia do rio Guadiana, a ocupação de seu sítio remonta a galo-celtas e a Romanos. Ocupada mais tarde quando da Invasão muçulmana da Península Ibérica, à época da Reconquistacristã da península manteve-se por dois séculos como posto-avançado de defesa da importante cidade de Badajoz, desde o século X em mãos do Califado de Córdoba.
O castelo medieval
A povoação e o seu castelo foram conquistados desde 1167 pelas tropas do rei D. Afonso Henriques (1112-1185), auxiliado pelas forças do lendário Geraldo Sem Pavor. Como recompensa, o soberano nomeou este último como alcaide do castelo. Povoação e castelo retornariam às mãos dos muçulmanos, sob o comando do califa Almançor, em 1191, para serem definitivamente conquistadas por forças portuguesas, sob o comando de D. Paio Peres Correia, em 1242.
Objeto de preocupação do rei D. Dinis (1279-1325), este lhe incrementou o povoamento, concedendo-lhe Carta de Foral em 1312 e lhe promoveu importantes reforços nas defesas. Passou, assim, a contar commuralhas de taipa revestidas em cantaria de granito e ardósia, às quais se adossavam 16 torres quadrangulares, dominadas por uma imponente Torre de Menagem que se alçava a 44 m de altura.
As bodas do rei D. Afonso IV (1325-57) com D. Beatriz de Castela (1309) e de Afonso XI de Castela com D. Maria de Portugal foram celebrados neste castelo.
O seu foral seria confirmado no reinado de D. João II (1481-1495), a 28 de Agosto de 1492, e a povoação e seu castelo encontram-se figurados (lado norte) por Duarte de Armas no seu Livro das Fortalezas (c. 1509).
A Praça-forte da Juromenha
Foi reforçado e ampliado à época da Guerra da Restauração da independência de Portugal, quando foi erguida a Fortaleza de Juromenha, com cuja história passa a se confundir.
O conjunto da fortaleza encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado em 18 de Julho de 1957.
Informações uteis:
No local do fim da caminhada existe um local com mesas onde se pode fazer um piquenique, em Juromenha há dois pequenos restaurantes onde se servem refeições e no Alandroal também se servem refeições entre as quais a sopa de peixe no rio(recomendamos o Zé do Alto). Deve fazer reserva: Rua de Olivença,Alandroal Telf.267250125. Também pode fazer a sua refeição no regresso no Bar da Casa do Povo de Freixo
Feito o retrato breve da caminhada, para finalizar dizer que devem fazer as suas inscrições “OBRIGATORIAS” para cpfreixo@gmail.com que a caminhada está coberta por seguro e tem um custo de 2€ por pessoa. O local da concentração é na casa do povo de Freixo ás 8,45h.