Selos dos CTT vão destacar a cultura portuguesa em 2018

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Os CTT voltarão, em 2018, a destacar personalidades, obras e datas históricas que marcaram a definição do que é ser português nos últimos 250 anos. Os Maias, de Eça de Queirós, o pintor Domingos Sequeira, o compositor Vianna da Mota, a construção do Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa, ou os patrimónios imateriais da humanidade materializados nos processos de fabrico de chocalhos e da louça de barro preto de Bisalhães são alguns desses destaques.
Indo ainda mais longe no tempo, os CTT irão prosseguir com mais uma emissão filatélica de comemoração dos 500 anos do Correio em Portugal, que se comemora em 2020. A emissão, ainda em preparação, será produzida de um modo inovador, com os olhos postos no futuro, e promete surpreender.
Estas emissões filatélicas dos CTT vão prolongar-se ao longo do ano, quase semanalmente, e reafirmam o compromisso dos CTT de homenagear e divulgar a cultura e a história de Portugal.

Trata-se de emissões sobretudo destinadas a um público colecionador, mas que são válidas para circulação postal. A filatelia portuguesa está entre as mais premiadas do mundo, fruto dos temas e do recurso aos melhores designers, artistas e especialistas na preparação das emissões. Essa mobilização do talento nacional irá continuar em 2018.
O ano de 2018, de resto, será profícuo em individualidades homenageadas pelos CTT, a propósito dos 250 e 200 anos do nascimento dos Pintores Domingos Sequeira e Tomás da Anunciação, respetivamente, dos 150 anos do nascimento do compositor Vianna da Mota e do centenário do nascimento do historiador Vitorino Magalhães Godinho.
Os 130 anos da publicação de Os Maias, o romance de Eça de Queirós que é um dos símbolos maiores da nossa literatura, será também lembrada em selo, sendo acompanhada ao longo do ano com emissões evocativas dos 250 anos da fundação da Imprensa Régia, os 250 anos da fundação do Jardim Botânico da Ajuda, os 150 anos da fundação da Companhia das Águas de Lisboa e os 50 anos da fundação da Comunidade Islâmica de Lisboa.
A homenagem a outros elementos que ajudam a definir o que é ser português prolonga-se com as séries dedicada aos doces regionais enquanto património gastronómico nacional, às borboletas de Portugal, um tema que ganha relevância quando mais se discutem as consequências das alterações climáticas na biodiversidade, e às raças pecuárias autóctones nacionais, um tipo de património genético adaptado ao nosso terreno e clima e que são um fator diferenciador da produção portuguesa.
Numa escala mais global, os CTT vão lembrar o centenário do armistício da Grande Guerra e da batalha de La Lys, onde tropas portuguesas foram vencidas por uma força inimiga numericamente superior, que provocou a perda de milhares de combatentes portugueses.
Lembrando o modo como os portugueses juntam a criatividade com a técnica, serão emitidos selos onde a arquitetura e a engenharia são protagonistas, lembrando pontes e casas do Mediterrâneo.
A Eletricidade em Portugal, a História da Navegação à Vela e O Chocolate em Portugal são emissões que em 2018 darão lugar também a livros, à imagem do que tem sucedido nas últimas décadas, dando continuidade à política editorial dos CTT.

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