Florestas geridas pela Parques de Sintra retêm mais de 220 mil toneladas de carbono

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No Dia Internacional das Florestas, a Parques de Sintra revelou que os cerca de 970 hectares de áreas florestais sob a sua gestão retêm mais de 220 mil toneladas de carbono, impedindo a sua circulação na atmosfera. Os dados foram certificados, na sequência de um rigoroso processo de auditoria, de acordo com as normas do Forest Stewardship Council®, tendo sido atribuído à empresa o Certificado de Serviços de Ecossistema para o serviço de conservação de stocks de carbono nestas áreas florestais.

Fotografia: PSML / Luís Duarte
Fotografia: PSML / Emigus

O armazenamento das mais de 220 mil toneladas de carbono contribui para a purificação do ar, promovendo a saúde e a melhoria da qualidade de vida. Repercute-se, igualmente, na conservação do capital natural e na promoção da biodiversidade, que são fundamentais para aumentar a resiliência do território face aos efeitos das alterações climáticas.
A Parques de Sintra mantém uma gestão florestal sustentável baseada no controlo de espécies invasoras, reflorestação com espécies autóctones e controlo regular de combustível florestal. As áreas que mais contribuem para a conservação de reservas de carbono nas florestas sob gestão da empresa são as que já estão consolidadas no que respeita ao controlo de invasoras e plantação de espécies nativas, nomeadamente, a Tapada de Monserrate, a Tapada do Saldanha e a Tapada do Mouco.
Com a continuidade das ações de gestão florestal aplicadas a toda a área florestal ao cuidado da Parques de Sintra, espera-se um crescimento gradual da contribuição de todas as unidades de gestão para a conservação das reservas de carbono, com impacto positivo no equilíbrio ambiental de toda a Paisagem Cultural de Sintra.
Sofia Cruz, Presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra, salienta: “depois de obtermos, em 2021, o Certificado Internacional de Gestão Florestal – Forest Stewardship Council (FSC®) para a totalidade das áreas florestais que temos ao nosso cuidado, através do qual nos comprometemos voluntariamente a seguir boas práticas de gestão florestal sustentável, fazia todo o sentido avançarmos para a certificação dos serviços que estes ecossistemas prestam à comunidade, em particular a conservação de stocks de carbono. A descarbonização da economia é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pelas Nações Unidas na Agenda 2030, que apoiamos através da subscrição voluntária da Carta de Princípios do Business Council for Sustainable Development. Assim, este é um importante passo no âmbito da nossa jornada para a sustentabilidade, na qual estamos profundamente empenhados, já que é uma componente fundamental da missão da Parques de Sintra.
Os serviços do ecossistema ou serviços ambientais são benefícios que a humanidade retira dos ecossistemas e podem incluir bens materiais e/ou serviços imateriais.
Os ecossistemas florestais dão um contributo essencial para a redução da poluição atmosférica, por via da captura e do armazenamento de carbono, bem como da retenção de partículas ou poeiras. São, igualmente, determinantes para a redução da erosão dos solos, para a purificação da água e para a diminuição da probabilidade de cheias, pois influenciam a precipitação a nível local e regional. Simultaneamente, são espaços de lazer e recreio. Garantem, portanto, um conjunto alargado de benefícios que importa preservar. É com esse objetivo que a Parques de Sintra orienta o seu trabalho nas áreas florestais ao seu cuidado, agora detentoras do Certificado de Serviços de Ecossistema para o serviço de conservação de stocks de carbono (código de licença FSC-C128797).

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