Plataforma Nacional de Turismo apresenta site e recebe apoio de colaboração do governo

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  • Não há desenvolvimento sem conhecimento”, afirmou o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, elogiando a criação da Plataforma Nacional de Turismo, apresentada esta quinta-feira num evento online.
  • Direção da PNT deu a conhecer o site e os principais objetivos da plataforma, que assentam na promoção de iniciativas de investigação, desenvolvimento e inovação em prol do turismo.

A Plataforma Nacional de Turismo (PNT) foi apresentada no final do mês de abril, num evento online aberto ao público, que contou com a participação do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, do presidente da Assembleia Geral da PNT e professor catedrático emérito da Universidade do Algarve, João Albino Silva, do presidente da direção da PNT e professor catedrático da Universidade de Aveiro, Carlos Costa, e da secretária-geral da AHRESP e vice-presidente da direção da PNT, Ana Jacinto.
Durante a apresentação foi dado a conhecer o novo site da PNT, já online, que reúne toda a informação detalhada sobre a plataforma (história e fundação; associados; organização; estudos e projetos think-tanks, notícias e contactos).

Das quatro intervenções realizadas, destacam-se as seguintes declarações:
• Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços: “A PNT é uma iniciativa importante porque vem acrescentar valor para o conhecimento do turismo em Portugal, que já é um país de referência no turismo e no desenvolvimento do conhecimento científico. Portugal tem tido uma trajetória no turismo muito consistente, parámos com a pandemia, mas a verdade é que o país recuperou em 2022 e atingiu um recorde face a 2019. E em 2023 já temos o melhor janeiro de sempre e o melhor fevereiro de sempre. Mas não nos damos por satisfeitos e queremos crescer mais, mas com sustentabilidade, autenticidade e coesão territorial. E hoje temos como dado novo o facto de instituições académicas se juntarem a associações empresariais nesta plataforma para trabalhar em rede e potenciar conhecimento, energia e experiências. Não há desenvolvimento sem conhecimento e, por isso, quero dar nota da minha disponibilidade e do governo para continuar a colaborar com a PNT”.

• João Albino Silva, presidente da Assembleia Geral da PNT e professor catedrático emérito da Universidade do Algarve: “O turismo enquanto desígnio do desenvolvimento económico do país precisa de desafios de investigação. A PNT pretende, por isso, ser a demonstração da conjugação da informação com o conhecimento tão necessária à evolução das áreas do turismo e dos territórios de Portugal. Desejamos que a PNT ajude a criar a confiança no conhecimento partilhado, enquanto rede que serve os interesses de todos os envolvidos na operação económica, social e ambiental que é o turismo. Em última análise, o turismo deve conseguir restaurar e restabelecer o princípio da ideia de centralidade dos seres humanos: o turismo somos todos nós”.

• Carlos Costa, presidente da direção da PNT e professor catedrático da Universidade de Aveiro: “A PNT pretende contribuir para o desenvolvimento do turismo, ajudando o país a ir mais longe em termos económicos e sociais, com mais equilíbrio, inovação e modernidade nesta área. Um facto excecional tem sido o trabalho dos centros de conhecimento, das escolas, das universidades, dos politécnicos e dos centros de investigação portugueses, que estão no top 20 da produção científica à escala mundial. Mas, se Portugal é um gigante à escala planetária, temos de ter presente que o turismo precisa de novas ambições. Se está a crescer no emprego, temos de ter atenção à coesão social e à coesão territorial, sendo também fundamental a criação de ligações entre os centros urbanos e as áreas de baixa densidade. É para sobre vertentes que a PNT vai pensar, não só com os seus projetos que já estão muito adiantados, mas, sobretudo, com os ‘think tanks’ focados nas mais diversas temáticas”.

• Ana Jacinto, vice-presidente da direção da PNT e secretária-geral da AHRESP: “Para a AHRESP é absolutamente essencial estar neste projeto, porque é inequívoco que o conhecimento se tornou no recurso económico mais importante para a competitividade das organizações e das empresas. Converter dados em informação e converter a informação em conhecimento é absolutamente crucial e as academias têm aqui um papel vital. Juntar as academias com as associações que representam as empresas permite transformar a informação em conhecimento e transferir esse conhecimento para as empresas. A PNT, enquanto rede colaborativa, reúne um conjunto de players que podem fazer essa mesma transferência de conhecimento, dando aos empresários ferramentas para superarem os desafios presentes e futuros através de estratégias de oferta integrada”.

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