Falta pouco mais de 15 dias para arrancar a primeira edição do RHI – Revolution_Hope_Imagination , uma mega iniciativa promovida pelo Arte Institute que pretende acelerar um novo diálogo entre a Arte e os Negócios, a Cultura e o Turismo. Entre os dias 14 e 21 de setembro, o RHI vai reunir em Portugal curadores, programadores culturais e artistas oriundos de várias partes do mundo.
Arranca em Lisboa no dia 14 de setembro e passa depois por Torres Vedras, Caldas da Rainha, Óbidos, Guimarães, Leiria, Alcobaça, Évora, Vidigueira, Loulé, Funchal e Faro, promovendo talks (a partir dos 10 euros, com membership), workshops (dos 0 aos 35 euros) e espetáculos (na maioria gratuitos) nas 12 cidades. Música, Arquitetura, Design, Teatro, Cinema, Audiovisual, Dança, Literatura, Educação e Cidadania são as áreas contempladas por este evento ambicioso, uma aposta da responsabilidade de Ana Ventura Miranda e que já é apelidada de “Web Summit da Cultura”.
“Para além de aproximar o público da arte, o objetivo da iniciativa é dotar os artistas de ferramentas para que possam otimizar a sua relação com o financiamento, propor outras modalidades de negócio e criar ligações mais sólidas entre o turismo e a cultura”, explica Ana V. Miranda, Diretora do Arte Institute e mentora da iniciativa. Neste contexto foram criadas 75 talks distribuídas pelas áreas acima referidas, 50 workshops (para profissionais das artes e cultura, mas também para o público e que incluem oficinas pensadas para crianças) e dezenas de espetáculos, muitos deles com entrada gratuita. Neste diálogo que é à escala mundial, são 23 os países envolvidos, estarão presentes representantes governamentais de países como Angola, Moçambique, Cabo Verde, Indonésia Tailândia, México e das ilhas Canárias e contam-se mais de 20 oradores e programadores internacionais de referência, num programa vastíssimo que vale a pena consultar no site da iniciativa: www.rhi-think.com
2 comentários
Eu, que sempre defendi a língua de Camôes em terras estrangeiras, assisto ao funeral da língua portuguesa e dinterrogo-me sobre o seguinte: Será que já há se fala português em território luso ? Não haverão palavras portuguesas que definam estes contextos ? Porque baixamos as calças ao colonialismo inglês ou americanos. Avant, defenssores da nossa língua !
Neste caso, e já que defende tanto a língua portuguesa, conviria que a escrevesse melhor… o verbo “haver” não tem plural, assim, “haverá palavras”, e não “haverão”, e “defensores”, sem os dois “ss”…