O Seminário “À Descoberta dos Solares da Ribeira Lima” juntou mais de 80 participantes, constituindo-se em grande parte por proprietários das casas solarengas que há séculos marcam esta paisagem e ajudam a formar a história da região.
Presidido pelo Vice-Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Paulo Barreiro de Sousa, este Seminário, promovido em parceria com a Adril – Associação do Desenvolvimento Rural Integrado do Lima, fruto de uma iniciativa cultural que surge no âmbito do um projeto mais global intitulado À Descoberta dos Solares da Ribeira Lima, contou com as presenças do Presidente da Adril, Francisco calheiros, do Vice-Presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, Inácio Ribeiro e do Vogal Executivo da CCDR-N, Humberto Cerqueira.
O encontro visou reforçar o interesse pela residência nobre em toda a área do Vale do Lima, procurando realçar a importância que estes conjuntos arquitetónicos tiveram na história e na paisagem desta região, assim como o seu relevo atual para a oferta de um produto turístico de qualidade.
O Vice-Presidente da Autarquia considerou que o “Turismo de Habitação tem um peso significativo na região, e apresenta uma oferta diferenciadora, o que representa uma mais-valia para a economia local e nacional”.
O seminário constituiu ocasião para a apresentação do projeto “VINCULUM e os estudos das Casas: valorização cultural através da investigação histórica” pela Professora Maria de Lurdes Rosa, do Departamento de História da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e coordenadora do referido projeto.
O culminar do Seminário foi a apresentação do livro editado pelo Município de Ponte de Lima, intitulado “À Descoberta dos Solares da Ribeira Lima” – um Património entre a Continuidade e a Reinvenção”, da autoria de Miguel Ayres de Campos Tovar.
Coube a apresentação desta obra aos investigadores e professores Armando Malheiro da Silva e Luís Pimenta de Castro Damásio, que fizeram também referência ao projeto Casas Armoriadas.
Miguel Ayres de Campos Tovar, autor do livro apresentado, adiantou que “a obra se inseria num projeto mais amplo, de valorização cultural de um património distinto da nossa região, que são as casas senhoriais.”
